Dúvidas Frequentes
1. O que é energia solar?
É uma fonte inesgotável de energia que provém do sol, podendo ser utilizada para gerar calor ou eletricidade sem causar danos ao meio ambiente.
2. Como funciona um aquecedor solar de água?
Em princípio, um sistema de aquecimento solar é composto por um conjunto de coletores solares, normalmente colocados sobre o telhado, um reservatório térmico, um sistema de circulação de água e um sistema auxiliar de aquecimento elétrico. A radiação solar é recebida pelo coletor solar, onde, sob forma de calor, é conduzida para a água no interior do coletor. A água aquecida é então transportada para o reservatório térmico para ser utilizada.
3. Onde o aquecedor solar pode ser utilizado?
O aquecedor solar tem um considerável potencial de utilização. É empregado para aquecer a água do banho, da cozinha, da piscina, da lavanderia etc. Por esta razão é uma excelente alternativa tanto para casas e edifícios residenciais como para hospitais, hotéis, indústrias, clínicas e clubes, etc.
4. Qual a economia obtida quando se utiliza a energia solar?
Se for instalado um equipamento bem dimensionado, é possível economizar cerca de 70% da energia gasta com aquecimento elétrico. Este percentual equivale a uma redução de 30 a 50 % do consumo total. Além da economia de energia elétrica, há um considerável aumento no conforto, pois o aquecimento solar permite maior vazão nos chuveiros e maior disponibilidade de água quente. É importante ressaltar que, em obras grandes, o custo do material elétrico utilizado em instalações de chuveiros ou aquecedores elétricos é muitas vezes maior que o custo total de uma instalação de aquecimento solar." (Fonte: Laboratório Green Solar - PUC-MG)
5. Como fica a produção de água quente quando não tem sol?
Quando o dia está nublado o aquecedor solar produz menos água quente, mas ainda uma boa quantidade. Não é necessário um dia de céu aberto para que ele funcione. Em períodos encobertos prolongados, caso a temperatura da água do reservatório térmico caia muito, a resistência do sistema de aquecimento elétrico auxiliar será acionada de forma a fornecer energia suficiente para aquecer a água armazenada.
6. Quem pode fazer a instalação?
Deve-se chamar um técnico com conhecimento e habilidade em instalações hidráulicas e elétricas de água fria e quente. Se você desejar fazer a instalação por conta própria, siga corretamente as orientações técnicas do fabricante. Se for mal feita, o desempenho global da instalação ficará comprometido.
7. Por que optar por energia solar em vez da elétrica para aquecimento de água ?
A redução na conta de energia elétrica e o aumento do conforto, sem dúvida, são os motivos que mais atraem o consumidor. Porém, outras razões dizem respeito a todos nós, como:
a preservação do meio ambiente (a energia solar não polui),
a escassez de recursos financeiros frente à crescente demanda de energia elétrica. Além disso, o Brasil é o país com um dos maiores índices de incidência solar do mundo, e, portanto, com um excelente potencial de utilização dessa energia.
CALCULE O GASTO DE ENERGIA ELÉTRICA POR APARELHO
Para saber quanto cada aparelho consome, basta multiplicar a potência do equipamento pelo tempo de utilização. O resultado deve ser multiplicado pelo valor da tarifa. O chuveiro, um dos maiores vilões de gastos de energia, por exemplo, pode ter uma potência de 6 mil watts (W), que corresponde a 6 quilowatts hora (kWh), ou seja, consome essa quantidade de eletricidade em uma hora. Somando-se o gasto de quatro pessoas, em que cada uma leve 15 minutos embaixo do chuveiro, o uso do aparelho totaliza uma hora por dia. Nesse exemplo, o gasto total diário será de 6 kWh, e o mensal, conseqüentemente, de 180 kWh (para meses de 30 dias).
Aprenda a ler o medidor de energia elétrica
Existem dois tipos mais comuns de medidores residenciais: os com mostrador do tipo relógio analógico - que medem o consumo de kWh por quatro ponteiros - e os quem têm mostrador ciclométrico - que medem o consumo de kWh de forma semelhante ao hodômetro (medidor de quilometragem) de um carro.
Nos medidores ciclométricos, basta anotar o número indicado no mostrador, que é a marca atual do consumo em kWh, e subtrair o valor da marca registrada na medição anterior - que vem indicada na última conta de luz, sob o título "leitura atual".
Já no caso do medidor com mostrador do tipo relógio analógico, cada um dos quatro ponteiros equivale a uma casa numérica. Então, da esquerda para direita considera-se o primeiro a milhar, o segundo a centena, o terceira a dezena e o quarto a unidade. Cada ponteiro marca um algarismo de 0 a 9. Se o ponteiro estiver entre dois números, deve-se considerar o número que já foi ultrapassado, o menor. O consumidor deve ficar atento aos intervalos entre os algarismos indicados, pois, no mesmo medidor, alguns ponteiros giram no sentido horário e outros no anti-horário.
Aprenda a ler o medidor de energia elétrica
Também existe a possibilidade de alguma imprecisão no ajuste do ponteiro. Assim, se o ponteiro estiver muito perto do número mais alto, deve-se verificar a próxima casa numérica para decidir qual número considerar. Se o número sobre o qual se está em dúvida é o da casa da dezena, por exemplo, verifique o número da unidade. Se ela já tiver completado a volta, ou seja, estando próxima do 0 ou do 1, considera-se o número mais alto da dezena.
Atenção à constante de multiplicação
Outro elemento a ser observado para fazer o cálculo de kWh gastos é a constante de multiplicação da medição, que indica o modo como o aparelho indica o consumo. A maioria das residências possui medidores com constante de multiplicação de medição 1. Neste caso, não é necessário fazer mais nenhum cálculo para saber com exatidão qual a quantidade de kWh gastos.
Mas há medidores com outros fatores de multiplicação de medição. Se o fator for diferente de 1, é necessário multiplicá-lo pela diferença obtida na leitura do medidor descrita acima. O fator de multiplicação de medição também é encontrado na conta de luz.